“O Refrão Incrível da Inutilidade”
É comum encontrar pessoas que se sentem impotentes diante de situações que consideram sem esperança. É assim que nasce a sensação de inutilidade, aquela que nos leva a duvidar da nossa própria capacidade de mudar a realidade. Mas, muitas vezes, essa inércia é apenas um cenário para a criatividade e a imaginação exercitarem sua arte. É o caso de todos aqueles que, ao pensar em si mesmos como “Subchefes”, precisam libertar-se da etiqueta que lhes impõe.
“Eu preciso de um objetivo claro para trabalhar”, pensa ao começar o dia. Entretanto, quando o obteve, se sente estranho e sem sabedoria, como um oficial que não consegue exercitar seu cargo. É lá que reside o paradoxo, o “refrão incrível da inutilidade”. Ou seja, precisamos de um estímulo para começar, mas não sabemos lidar com o sucesso que chega. Nesse labirinto, muitas pessoas se sentem capturadas, como um lobo que perde sua pegada.
Mas como fugir desse inferno de dúvidas? É simples: é necessário libertar-se da etiqueta de “Subchefe”. Isso implica desconsiderar os estereótipos e cair fora do molde que nos foi imposto. Quem é que eu sou? Qual é o meu verdadeiro papel? Essas perguntas podem parecer bizarras, mas são os passos iniciais para se libertar da identidade de “Subchefe”.
Um exemplo disso é a história de um médico que trabalhava em um hospital público. Ele se considerava um “Subchefe” por não ter encontrado o seu lugar no grande jogo da medicina. Não sabia como se destacar dentre os demais profissionais e se sentia como uma gota d’água que não fazia diferença alguma. Até que uma manhã, ao notar uma criança com uma severa queimadura, resolveu agir em seu próprio nome e não mais como um “Subchefe”. Começou a cuidar daquela menina, sem pensar em símbolos ou títulos, apenas em salvação. E então, a liberdade vieram. Ele se liberou da etiqueta e não foi mais o mesmo médico que trabalhava no hospital.
Em resumo, parar de se considerar um “Subchefe” é libertar-se da inércia, do medo e do desconhecimento. É agir em seu próprio nome, sem medo da crítica e sem esperança da aprovação. Alguém pode perguntar, “Mas, o que faço se eu não sou ninguém?” A resposta é simples: você é todo o que pode ser. E começar é a melhor ação.